O termo Renascimento é comumente aplicado à civilização européia que se desenvolveu entre 1300 e 1650. Além de reviver a antiga cultura greco-romana, ocorreram nesse período muitos progressos e incontáveis realizações no campo das artes, da literatura e das ciências, que superaram a herança clássica. O ideal do humanismo foi sem duvida o móvel desse progresso e tornou-se o próprio espírito do Renascimento. Trata-se de uma volta deliberada, que propunha a ressurreição consciente (o re-nascimento) do passado, considerado agora como fonte de inspiração e modelo de civilização. Num sentido amplo, esse ideal pode ser entendido como a valorização do homem (Humanismo) e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural, conceitos que haviam impregnado a cultura da Idade Média.
A pintura renascentista, no seu conjunto, é redutível ao surgimento ao surgimento de uma nova maneira de conceber a representação do espaço e forma em uma superfície plana. De acordo com Ribeiro (1977), essa novidade vem com a rejeição por completo da tradição medieval precedente, e origem bizantina, românica e gótica. Esse Código Visual introduzido pelo renascimento perdurou até a eclosão do Fauvismo e Cubismo (1905-8).
As transformações que ocorreram no século XV podem ser comparadas às que ocorreram no século XX e levaram ao Cubismo: modificações no modo de viver e pensar do homem.
A pintura do Renascimento, ainda de acordo com Ribeiro (1977), era de índole antropocêntrica, isto é, reflete o aparecimento do individualismo, a descoberta do homem e da natureza. Utiliza um sistema de representação perspectiva, buscando a matemática, revolucionando a forma de conceber o espaço e a forma.
Foi introduzido o sistema de perspectiva linear, como sistema de organização da superfície plana, no qual todos os elementos representados são considerados de um ponto de vista único.
Os artistas utilizavam os efeitos do claro-escuro, pintando algumas áreas iluminadas e outras na sombra, reforçando a sugestão de volume dos corpos. O homem não é mais visto como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada. (Letts, 1982).
A Santíssima Trindade com a Virgem S. João e doadores (1425-8)
O Retábulo de Gand (1432)
Os esponsais dos Arnolfini (1434)
Cristo caminhando sobre as águas (1444)
A Madona com o chanceler (1435)
Batista Sforza e Federico da Montefeltro (1472)
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A pintura renascentista, no seu conjunto, é redutível ao surgimento ao surgimento de uma nova maneira de conceber a representação do espaço e forma em uma superfície plana. De acordo com Ribeiro (1977), essa novidade vem com a rejeição por completo da tradição medieval precedente, e origem bizantina, românica e gótica. Esse Código Visual introduzido pelo renascimento perdurou até a eclosão do Fauvismo e Cubismo (1905-8).
As transformações que ocorreram no século XV podem ser comparadas às que ocorreram no século XX e levaram ao Cubismo: modificações no modo de viver e pensar do homem.
A pintura do Renascimento, ainda de acordo com Ribeiro (1977), era de índole antropocêntrica, isto é, reflete o aparecimento do individualismo, a descoberta do homem e da natureza. Utiliza um sistema de representação perspectiva, buscando a matemática, revolucionando a forma de conceber o espaço e a forma.
Foi introduzido o sistema de perspectiva linear, como sistema de organização da superfície plana, no qual todos os elementos representados são considerados de um ponto de vista único.
Os artistas utilizavam os efeitos do claro-escuro, pintando algumas áreas iluminadas e outras na sombra, reforçando a sugestão de volume dos corpos. O homem não é mais visto como simples observador do mundo que expressa a grandeza de Deus, mas como a expressão mais grandiosa do próprio Deus. E o mundo é pensado como uma realidade a ser compreendida cientificamente, e não apenas admirada. (Letts, 1982).
A Santíssima Trindade com a Virgem S. João e doadores (1425-8)
O Retábulo de Gand (1432)
Os esponsais dos Arnolfini (1434)
Cristo caminhando sobre as águas (1444)
A Madona com o chanceler (1435)
Batista Sforza e Federico da Montefeltro (1472)
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